domingo, 27 de fevereiro de 2011

Casualidade frustada

Um não combinava em quase nada com o outro. Ela não era o tipo dele, nem de longe. E ele era praticamente o oposto de tudo aquilo que ela sempre esperou encontrar em um homem. De todo estereótipo que ele havia pintado da sua mulher ideal, ela fugia... e sabia disso. Mas não se incomodavam com esse acaso, não ficavam caçando um no outro as qualidades e características que julgavam necessárias... simplesmente porque não buscavam laços. Desde o começo, estava determinado que seriam um daqueles casais casuais, e adoravam sê-lo.
Não procuravam o amor um no outro. Não procuravam nada além de obedecer a um desejo incontrolável, a um instinto irresistível que os ligava por puro prazer. Via-se naquele caso uma conexão pré-determinada, ditada por algum impulso forte demais para ser rejeitado, vindo sabe-se lá de onde, vai entender por quê. E era justamente isso que deixava tudo muito mais divertido. Não havia cobranças, não havia delongas. Era aquilo que acontecia no momento e pronto; sem sobras de tempo pra ficar pensando depois, analisando, inventando possíveis futuros para cada frase dita ou calada. Eles eram um casal casual, de fato.

Mas o tempo passou... E ela não deixou de ser mulher - por mais casual que tentasse virar. Como tal, misturou as coisas, começou a imaginar bobeirinhas a dois, esqueceu-se (propositalmente) da sua condição perante ele... Pior do que isso, esqueceu-se da condição dele perante ela: nenhuma.
Ele seguiu com suas aventuras, com sua vida de sempre; e ela não acompanhou. Passou a esperar dele posições que ele não estava disposto a dar; e isso começou a magoá-la.

Inevitavelmente, o casual estava fadado ao fracasso...
Fracassou, de fato.


Você sabe que se apaixonou quando não aceita dividir a pessoa com mais ninguém.

domingo, 6 de junho de 2010

Ando devagar porque já tive pressa

Já não sei mais ao certo (de fato, nunca soube) dimensionar quanto tempo é necessário para que se possa considerar um sentimento como sendo verdadeiro, daqueles "pra valer".
Uns dizem que é preciso uma vida; outros, que o que importa mesmo é a intensidade do momento e não quanto tempo se passou com a tal pessoa. Tenho amigas que, aos 6 meses de namoro, seguravam-se para dizer o famigerado "eu te amo", por considerar o namoro deveras recente. (Mas não vamos mencionar a palavra amor porque essa é pesada e assustadora demais... né?).

O que pensam eles? Que o relacionamento não aguentaria tamanha declaração? Como é que a partir do sétimo-mês, num passe de mágica, tudo estaria resolvido? E se depois, no oitavo mês, notassem que se enganaram? Não vão voltar atrás porque julgaram ter esperado o momento certo pra consolidar o sentimento? Pobres sexto-mensalistas! Mal sabem eles que o maior campo de erro é o do amor... (ops!)

A verdade é que a gente vive colocando prazos para tudo na vida. "Faço 3 anos de cursinho; 4, não!". "Quero me casar aos 25 anos!". "Sexo, só depois dos 18"... E aí colocamos prazo para validar um sentimento, para fazê-lo real, forte, consistente. E nos esquecemos de que talvez o tempo nem tenha nada a ver com isso... Que, talvez, seja cada um no seu quadrado; uma-coisa-uma-coisa, outra-coisa-outra-coisa.

Filosofias à parte, só sei que o nosso tempo é jovem. Quem sabe, novo até demais, e isso, por ora, traga certa angústia no momento das declarações, porque há um limite a ser respeitado dado a prematuridade do mesmo. Mas, sem perder o fôlego por um instante nesse novo e indefinido amor (desculpem, é inevitável), jovem demais ou não, o tempo está ao nosso lado. Ele é aliado dos recém-nascidos porque esses nada ou muito pouco gastaram dele, não o consumiram erroneamente ainda e nem o insultaram por demorar demais a passar, ou por passar muito rápido. O tempo há que ter mão leve em nosso julgamento, pois acabamos de estrear. Nem índice de ibope temos ainda, apenas os bons e velhos palpites alheios.
E, por assim ser, podemos dizer, com sorte, que temos todo o tempo pela frente!

Não há porque ter pressa.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Como uma onda

O primeiro encontro de duas bocas que queiram intensamente se beijar há algum tempo é mágico. Dá frio na barriga, tudo pára. E quando existe química, por ser muito bom, o primeiro encontro repete-se continuamente fazendo aquela magia toda virar rotina. Não que fique sem graça, mas com o passar do tempo, não é mais tão emocionante e o coração nem palpita mais rápido. É incrível como o tempo tem o poder de acalmar tudo; até os apaixonados.
Caso alguma coisa interrompa momentaneamente o o "affaire" e os dois deixem de se beijar por um período, a próxima vez é quase tão eletrizante quanto a primeira; mas nunca tanto quanto. Pior ainda quando algo separa o casal de uma maneira tensa e eles tentam mais tarde voltar às boas... doce ilusão! Por maior que seja o sentimento, a conexão nunca mais será a mesma daquelas primeiras, ininterruptas e emocionantes vezes. Mas é assim com tudo na vida; não só com relacionamentos amorosos. Amizades, uma vez interrompidas por alguma decepção ou por alguma mudança inconsequente, também não voltam ao que eram antes. É aquela história do cristal uma vez quebrado... "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia", né?
Triste para todos nós (já que todos temos uma pitada de nostalgia incurtida no ser) porque tentamos incessantemente fazer o atual ser sempre bom como o passado foi. E não adianta! "A vida vem em ondas como o mar, num indo e vindo infinito", né? Com o tempo, ele vai parar de relevar as frescurinhas dela que ele relevava no começo e, por isso, as brigas vão, inevitavelmente, aparecer. Com o tempo, ele não vai mais deixar qualquer plano anterior só para estar com ela por 5 minutos que seja. Com o tempo, ele vai preferir dormir (...) e ela não vai se queixar. "Tudo muda o tempo todo no mundo", né?
É lamentável... Porque por mais que a química entre eles nunca deixe de existir, as mulheres precisam do algo mais dos primeiros encontros. E quem não precisa? É por isso que quando surge uma oportunidade de algo "diferente", muitos deles (e delas também, sejamos francos) não hesitam em tentar porque o diferente traz o desafio da conquista que ele (e ela) já alcançaram com ela (e ele) nos primeiros encontros.
Triste.
Como uma onda no mar, que não volta mais, tudo vira rotina; a tudo acotuma-se... Nada é eletrizante para sempre, desperta interesse ilimitado para sempre ou é reavivado para sempre. Nenhum frio na barriga foi feito para ser eterno.
Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Unilateralmente polilateral

A unilateralidade em nada me agrada. Ao contrário, assusta.
Sou fã mesmo é das avenidas ou rodovidas de mão dupla, pois elas, apesar de tornarem muitas trajetórias opostas, também fazem com que as mesmas jamais deixem de se olhar; tornando certos encontros possíveis com tantas idas e voltas simultâneas.
Relaciono essa minha preferência com "trocas" no seu geral, uma vez que elas são bem mais interessantes do que os unilaterais "só dar" ou "só receber"." As trocas, os intercâmbios atraem, despertam curiosidade pelo alheio e, assim, surge o contato profundo - a melhor parte de todas! E é por conta dele, do contato, que admiro os dispostos à reciprocidade, os devotos do "um a um"; e abomino os unilaterais.
A unilateralidade transmite frieza, ausência de feedback e isso acaba com o contato sincero, íntimo e intenso; acaba com o "deixo um pouco de mim e levo um pouco de alguém"; acaba com as trocas.
Em nome dos contatos inesquecíveis, abaixo os unilaterais e invejo os propagadores de retornos à altura.

Pra quê via de mão única? Prefira também o vai-e-vem e proporcione-se encontros inesperados.
Esteja disposto à reciprocidade!
***
Já diria meu amado Vinícius: "Pra quê somar, se a gente pode dividir?"





p.s.: esse é um texto antigo meu, já o havia publicado acho que no orkut, mas tô super sem tempo de criar textos novos, então só pra não deixar isso aqui tão desatualizado, postei um texto antigo.

sábado, 24 de outubro de 2009

Minha rendição à utopia dos apaixonados

Sempre fui do tipo prática, comedidamente romântica (apesar de as minhas amigas discordarem de mim). Por ser assim, tinha uma filosofia quase infalível que carregava comigo a todo custo; eu sempre fui do tipo que acredita que amor não basta. E eu aprendi isso com meus relacionamentos passados; é teoria por experiência, a melhor que pode existir. Sabe por que? Porque quando a gente se julga apaixonado, acha que pode transformar o mundo, acha que o amor vence tudo, ultrapassa todas as barreiras (parece até música do Roberto Carlos, né?). Com o tempo e algumas frustrações consideráveis, fui aprendendo que não é bem assim. Não é só porque vc gosta muito de (ou até ama, vá lá) uma pessoa que é pra vc ficar com ela, que é pra vcs darem certo. Sempre tem o algo mais... Por isso criei a teoria de que amor não basta: "Não adianta nada amar alguém e não respeitar essa pessoa; não adianta amar alguém e não confiar nele; não adianta amar e não ter tempo pro amor, viver atolado em coisas e não conseguir dar atenção ao amado; não adianta amar e 'ser de mundos muito diferentes' ".
Acontece que ultimamente eu ando fazendo de tudo para quebrar a minha própria teoria. Sim, aquela que eu tanto defendi, que eu tanto tentei expandir, que eu tanto reafirmei e à qual tantos devotos levei... Acho que mais por vontade de que ela seja furada do que por ela ser furada de fato. Mas que importa isso? O relevante é que eu ando acreditando mais no amor, pa-te-ti-ca-men-te falando. Como se ele tivesse, sim, super poderes capazes de transformar "mundos muito diferentes" (é, eu odeio essa expressão! tome nota!) em cidades vizinhas; crenças completamente contraditórias e conflitantes em riso e compreensão; muros separatistas em pontes floridas, bem utópico mesmo. É um vigor forte para provar pro amor que ele é suficiente, por mais que no fundinho eu saiba que não, que ele quase nunca é. E é engraçado sentir isso assim, aos 21 anos de idade, depois de tentar demonstrar tanta maturidade em tantos relacionamentos, depois de ser tão comedida no "entregar-me" a algumas paixonites, depois de ter deixado ele escapar tantas vezes. Mas é uma força interna estranha que me leva a furar minha filosofia semana após semana e mais, me faz querer continuar a furá-la, me faz querer intensamente virar a exceção da regra.
Talvez justamente por isso seja mais teimosia do que realidade, aquele desejo de provar que se pode vencer o tradiocional, que se é mais forte e imponente do que o padrão, sabe? Pode até ser, mas ainda assim é pró-amor, ainda assim é utopia romântica, ainda assim sou eu apostando em algo que eu jamais apostaria, acreditando em coisas que por vezes deixei passar sem significado, justamente por achar que o amor não basta.
Não sei, ando achando injusto que ele nao baste, só isso. Cansa ver pessoas que se gostam não podendo ficar juntos por causa das circunstâncias! Aí tem uma hora que você se rende... Se rende a ele e à sua onipotência naqueles apaixonados de primeira viagem, não tem jeito.
No fim, é só uma vontade grande de fazer todos os amores darem certo, de interligar mundos desconexos, de abreviar distâncias, de aproximar extremos; só pra ver, no final, o amor vencendo na vida das minhas amigas e na minha, como nos filmes. De repente me pareceu que acreditar na minha filosofia é deixar-se resignado à inércia, sabe? Aquilo de só receber o que cai no colo, não lutar por nada, ser resignado ao que a vida quiser fazer da sua vida. E quem é que quer isso? Quem sente orgulho em dizer-se estático perante ao caos de seus caminhos?
Por isso e só por hoje ,ou por mais alguns dias ou meses ou quem sabe, é que eu quero que o amor baste, eu quero que ele seja maior que as diferenças, eu quero que ele vença e que a minha exceção vire a regra e eu quero que seja real, pra valer. Até porque se EU, durona e irredutível quanto a essa minha teoria, já estou descrevendo-a falida, algum poder magnífico ele deve, sim, exercer.
Eu me rendo.
Renda-se também!
Porque se no final não for nada disso, pelo menos terá testado de fato a validade de uma teoria qualquer. Ou vai sair por aí aceitando calado tudo que te dizem verdade-absoluta?


"E eu, que sempre fui tão inconstante... desculpe, meu amor, agora é pra valer!
Olha, vem comigo aonde eu for. Seja meu amante, meu amado, meu amor. Vem seguir comigo meu caminho e viver a vida só de amor" (porque não há nada mais amor-utópico do que Roberto Carlos).

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O (meu) mundo está ao contrário e ninguém reparou

Os grandiosos poetas (?) do CPM 22 já cantaram: " O mundo dá voltas!" . Mas convenhamos que não é preciso ser um grande poeta, muito menos um CPM 22, pra saber disso, né?
Saber, na teoria que o mundo dá voltas é aceitável, é "engolível"; o que fica entragado é quando vivemos na prática isso. Não porque não queiramos ver as coisas mudando, mas porque essa frasezinha tem uma conotação bem mais metafórica e, geralmente, ela não traz boas notícias. Ninguém ouve um "é, o mundo dá voltas" de alguém que tá contando uma coisa estritamente feliz, é sempre com tom de vingança, de "aqui se faz, aqui se paga"; e por isso é tão assustador o dia que chega a nossa vez de vivê-lo.
A minha mãe sempre diz que a gente tem que plantar pra colher depois. Minhas sementes deviam estar todas podres, sem chance de vingar nem no primeiro instante. E como é que se planta árvores frutíferas com sementes estragadas num solo improdutivo? Como é que se rega uma planta que já nasce murcha? Sem querer arranjar desculpas esfarrapadas pro caos, mas tanta coisa dar errado não pode ser só culpa minha ou mera coincidência! Será que eu fiz tanto assim no mundo pra merecer essa volta? Será que algum dia eu realmente estive no 180° oposto dessa semi-circunferência atual? Não que me recorde. Talvez no 90°, mas na exata posição oposta, não acredito. Então me dêem meu ângulo reto e só, nada mais! Seja justo comigo, mundo!
Mereço algum sofrimento, alguma angústia; não fui boazinha a vida toda (nem sou agora), mas sabe aquele momento que vc só quer pegar suas coisas no RH , enfiar naquela caixa de papelão e ir embora sem ouvir do patrão mais e mais humilhações do real motivo pelo qual ele está te despedindo? Chega uma hora que você já pagou tudo o que fez de ruim ao mundo e eu acho que, além dos juros e correções monetárias, eu já devo estar deixando a gorgeja! Não é possível!!!
Sempre dizem que depois da tempestade, vem a bonança. Então já posso me considerar rica amanhã. O fato é que se eu soubesse que 2009 seria tão difícil e conturbado, eu teria me reservado o direito de ficar dormindo desde o dia 31/12/2008.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Nós, o sexo frágil

Somos mulheres. Temos tendência à ilusão, à fantasia. Com facilidade acreditamos em muito do pouco que vemos; e pensamos conhecer aquilo a fundo, por mais superficial que seja. É nos dado, (creio que por natureza porque não é possível tamanha vocação ao iludir-se), um carma invariável que nos condiciona sempre ao sonhar. A gente sonha com tudo! Sonha com o primeiro beijo, sonha com o tão polêmico "eu te amo", sonha com um mero almoço de domingo protagonizado por nós + o cara + a família dele num restaurante (que quer dizer muito mais do que um simples almoço-de-domingo), sonha com a noite perfeita - a noite das nossas vidas, a primeira.
E por sermos assim, tão cheias de fantasias, supervalorizamos o pouco. No campo dos relacionamentos, então, somos as campeãs mundiais em transformar míseros pontos em glamurosos contos. A gente adora sonhar. É profissão nata das mulheres acreditar nas promessas eternas de um amor tão efêmero dos caras. Muitas vezes, a gente até sabe que aquele "pra sempre" que eles nos devotam durarão a eternidade deles: os próximos 5 minutos, ou os próximos 2 dias... (quem sabe?), mas a gente acredita mesmo assim. Talvez porque junto com essa nossa tendência massacrante à ilusão, venha também uma insistência danada de teimosa, responsável por nos fazer acreditar sempre que "comigo vai ser diferente". E não adianta negar, isso é nosso; não nosso por direito porque ninguém jamais lutaria por coisa do tipo, mas nosso por natureza, algo a ser estudado pelos cientistas da genética como um provável caso de herança restrita ao sexo. (é, os homens se safaram dessa supervalorização dos relacionamentos, sentimentos e palavrinhas... certeza que é coisa do cromossomo x quando em dose dupla).

Mas mesmo assim, paradoxo delicioso que é a mulher. Somos fortes na dor, aguentamos tanto! (Claro que me refiro às dores físicas). Tiramos de letra as sessões de depilação, as contrações da gravidez, as cólicas mentruais e a dor do parto. Mas travamos quando é dor de amor, achamo-nos incapazes frente a ela. Ficamos estáticas, entregamo-nos a ela de maneira tal a ponto de engordarmos quilos e mais quilos com as barras de chocolate, e o choro vem muito fácil. Ninguém mandou se entregar tão facilmente a qualquer amor. Como pode um ser valorizar tanto as coisas do coração?

Não é segredo pra ninguém essa vulnerabilidade feminina ao romantistmo, à espera pela ligação do dia seguinte, ao escrever o nome dela com o sobrenome de todos eles pra ver se combina... É fato consumado. Vimos ao mundo assim, predestinadas. E é por isso que nos tornamos tão frágeis, porque não há dor pior pra derrubar do que dor de amor mal curada; as cólicas e as contrações ficam no chinelo perto dela. E é assim que eles, os homens, os donos das promessas efêmeras, saem tantas vezes ilesos das dores e são considerados fortes. Eles são recifes pras dores certas.
O que fazer, então? Parar de sonhar? Tentar evitar que a paixão tome conta do próximo primeiro encontro? Não mais idealizar profundamente cada frase que sai da boca deles? Talvez fosse uma saída bem eficaz... mas, cá entre nós, até tentamos não nos iludir em cada novo relacionamento, mas não conseguimos êxito completo! Então o jeito é continuar mulher, com tudo aquilo que nos faz mulher: imaginando o príncipe encantado num cavalo branco, querendo aquele que abre a porta do carro e que puxa a cadeira do restaurante. O jeito é continuar a ser legitimamente o sexo frágil, apenas à espera da próxima ilusão perdida.